20051226

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LEITURA DA FACE LATERAL DO MEU MAÇO DE TABACO 1 

Os fumadores morrem prematuramente

Esta frase leva-me a primeiro a afirmar que sou de facto um fumador, pronto, catalogo-me, não sem alguma tristeza pelo facto. Depois leio ‘morrem prematuramente’, ponto da afirmação acima colocada, onde me questiono pela validade deste advérbio: quão prematuramente? Estaria eu destinado viver até à centena, até perfazer um século e, inspirando os 3400 químicos, alguns dos quais cancerígenos, aspiro a uma morte prematura, cerceando esses últimos anos de provável senilidade para uns meros oitenta? Ou, como prematuro, entender-se-á que morrerei aos trinta, sem ter chegado aos enta? Muitas questões a ponderar e uma decisão a tomar: deixar definitivamente o cigarro, apagar o último destes com raiva sobre o cinzeiro já demasiado castigado e seguir com a vida, sem este tolo vício (a quem nem nicorettes e niquitins souberam pôr termo), almejando viver até aos setenta, pelo menos.

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