20050905

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SANGUE NA BOCA

Com que frequência nos cortamos?

com dureza e profundamente, até espirrar sangue.
com afinco de maquetista, maqueteiro de horas tardias e de prazos exigentes.
com profissionalismo de casebre, com alternância de sanidades.

bem, cortamo-nos algumas quantas vezes, mas nada de trazer carne ao penduricalho, apenas cortes superficiais, rasgões de epiderme, fendas.

nada de profundas feridas que se assemelhem às infligidas pelo lúgubre e desesperado carniceiro, talhante do Delicatessen do Jean-Pierre Jeunet ou as imaginadas perpetradas no misterioso e sombrio talho com o tal special product, da League of Gentelmans.

hoje, esta epiderme em redor da boca, rasgou-se e quase que chorou... sniff, sniff...

quarta extracção do arquitectices, adaptado

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