20070213

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POEMA DO DESASSOSSEGO POR ALGO

Ai,
Como me atingiste com breves e difusas palavras
Das quais não vejo sentido nem alvo
Nem objectivo nem propósito
Apenas um acre sabor de mistério
De promessas de irei saber!

Ai,
E estas vãs tentativas de o pensar
Apenas deixam o significado mais distante
E não perscrutando das opacas palavras
Qualquer pequeno recortado sentido
Entrevendo nem uma pequena diáfana abertura
Por onde adivinhe qual esta ditosa tentação
Brumas enrodilhadas em tão curta mensagem!

Ai,
Terei que esperar que abras esse cofre
Essa desejada e oculta promissão
Com uma chave-de-necessito-saber,
Pois se atiraste a pedra ao rio
E esta ricocheteou três vezes em curiosidade sobre a água!

Ai,
E o mostres, nu e em pleno
Essa ansiada Pedra Filosofal que magicaste aí por Avalon
Santo Graal que busco desde hoje
Em suave frenesim de interesse!

2 comentários:

  1. Anónimo11:12

    Quem espera sempre alcança! :)

    E a curiosidade matou o gato ;)
    kisses*

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  2. aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...

    ... amarrota-se-me a curiosidade por não poder esperar tanto...
    sou tão impaciente... não gosto destas esperas... penso em filas de bancos e de repartições...
    ughhhhhhh

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