20070423

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A CARTA ROUBADA

Figurinos, cenários, luz e som geniais! Toda a envolvente gráfica, toda a componente técnica inexcedível! Faltou mais conteúdo, mas esse colori-o eu!

Azul, azul, azul em tudo!

A carta roubada, pela cão solteiro, não é uma peça de teatro convencional, é uma “advanced performance” exibida sobre um apartamento em reconstrução à rua do crucifixo 116 em que o autor partilha um sonho e revela inúmeras relações com o teatro, cinema e artes plásticas : vi ali buñuel, vi lynch, vi hitchcock, vi dali, vi craven, vi beckett e o seu teatro do absurdo, vi magritte, vi duchamp. Senti medo, aflição, claustrofobia, terror, magia, absolvição, senti muito e tudo me sentiu.

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Nota - a expressão advanced performance tirei-a do blog - pós peça, mas já me tinha ficado pela ideia de estar perante uma performance - e deste também percebi a evolução e o processo de investigação em jeito de residência artística até ao produto final. lá estão também todas as referências literárias e teatrais.

A ver, soco no estômago e convulsão mental garantida. Atentem aos figurinos e à cenografia.

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Peça vista na Rua do Crucifixo 116, Lisboa, pela Cão Solteiro

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